Ó quarto, quanto da tua desarrumação
É causada pela Marta!
Por te arrumarmos, quantos aranhões morreram,
Quantos azulejos foram esfregados!
Quantos pós desapareceram,
Para que ficasse arrumado, ó quarto!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma é grande
Quem quer arrumar um quarto
Tem que passar além do cansaço.
Deus aos quartos os insectos e o lixo deu,
Mas nele é que eu vivo.
Obs. Qualquer semelhança com Fernando Pessoa é pura coincidência
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